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Vídeos curtos ou vídeos longos? Afinal de contas, qual o melhor formato para o marketing digital?

Os conteúdos em vídeo tomaram conta da Internet e, hoje, é difícil pensar em um planejamento de marketing digital que não inclua o formato. Nos últimos anos, o TikTok ditou as mudanças na produção de conteúdo para marcas, cada vez mais voltada aos vídeos curtos.

E, em um relatório de dezembro, o Bank of America previu que o aumento do consumo do formato será a maior mudança no uso da Internet nos próximos cinco anos. Até 2024, vídeos curtos representarão mais de 12% do tempo gasto na internet, ante 5,4% no ano passado.

De olho no ganho de importância desses conteúdos, as principais plataformas e empresas de tecnologia também passaram a investir no formato. É o caso do Google, com o YouTube Shorts, e do Meta (holding dona do Instagram, Facebook e WhatsApp), com os Reels.

Isso quer dizer, então, que só vídeos curtos devem ser considerados na hora de montar o planejamento de marketing digital do seu negócio? A resposta simples é: não. Quando se trata de produzir conteúdo de qualidade, manter a audiência engajada e passar a mensagem desejada, muitos fatores devem ser levados em consideração para além da duração do vídeo!

Mas se você quer saber mais e ter uma resposta mais assertiva para tomar a decisão certa para a sua marca, a gente te ajuda. Continue lendo esse artigo!

Tipos de conteúdo

Primeiro, vamos mergulhar em alguns dados sobre quais são os tipos de vídeos mais consumidos na internet, de acordo com o relatório Digital 2022 October Global Statshot Report, publicado pela consultoria DataReportal junto com a agência We Are Social e o Hootsuite.

Lá, ficamos sabendo, por exemplo, que os vídeos mais populares em todo o mundo são os vídeos musicais. Metade dos usuários de internet em todo o mundo (50% dos 5 bilhões de “internautas”) assistem esse tipo de conteúdo toda semana.

Vídeos de humor, memes e virais são o segundo tipo, assistidos por cerca de 35% dos usuários. Em seguida estão as lives, com 29,5% das preferências, quase empatados com vídeos de tutoriais e instruções (29,2%). Nessas duas segmentações, portanto, as marcas têm uma oportunidade interessante para falar com a sua audiência online.

Curto ou longo?

O Google concorda conosco e diz que ambos os formatos de vídeo podem funcionar bem. Em um artigo do Think With Google, os autores afirmam que é possível aproveitar a evolução do formato para criar uma variedade de conteúdos. “É possível usar essa oportunidade para romper com a abordagem tradicional de tamanho único para anúncios em vídeo, adaptando os recursos criativos à aparência e ao clima do ambiente do anúncio, seja em um vídeo de formato longo, mais aprofundado, ou vídeos curtos e casuais”, afirmam.

O artigo informa que o YouTube Shorts (a versão do YouTube para o TikTok) possui 1,5 bilhão de usuários ativos mensais, e recebe mais de 30 bilhões de visualizações diárias. Mas, entre os dados revelados pelo texto, um é ainda mais interessante: 59% da audiência composta pela Geração Z – a mais populosa do mundo, nascida entre 1990 e 2010 – dizem utilizar vídeos curtos para descobrir coisas que, posteriormente, assistirão em versões mais longas.

Aliás, você já leu no hub de conteúdo da Jahe Marketing que a tendência entre usuários mais jovens é utilizar apps de vídeos curtos, como o TikTok – ou no caso o YouTube Shorts, para pesquisar de forma análoga a um motor de busca como o Google.

Mas afinal de contas, é possível saber qual a duração ideal de vídeo para cada rede social, e assim, montar uma estratégia de marketing mais eficiente?

Como você acompanha o blog com frequência, deve saber que uma das vantagens de investir em marketing nas redes sociais é a quantidade de dados que geram. São informações anônimas que ajudam a entender quais tipos de postagens funcionam melhor, qual o perfil do público e por aí vai. Se ainda não sabe como isso funciona, leia nosso artigo aqui!

Com base nessa ideia, o Sprout Social, uma plataforma de gerenciamento de redes sociais, elencou durações médias mais comuns em cada rede social, e nós escolhemos os elementos mais interessantes para marcas e suas estratégias de marketing:

Promoções e teasers – É claro que eles não podem faltar. Um novo produto que acaba de ser lançado, ou que chegará ao mercado em breve, é sempre um bom motivo para uma peça publicitária. Idealmente, não deve passar dos 30 segundos. Se o produto ainda está para ser lançado, um vídeo ainda mais curto com algum mistério, ou seja, um teaser, é a opção ideal.

Tutoriais e faça você mesmo – Quem jamais procurou um vídeo de instruções que dê o primeiro clique para fora deste artigo (opa, brincadeira!). Cerca de 46% dos usuários da internet procuram vídeos para aprender a fazer algo novo. Pode ser uma receita, um origami, como montar uma barraca de acampamento, ou como utilizar melhor um produto que comprou do seu negócio. É a oportunidade para reforçar o relacionamento com essa pessoa, que pode ir até o seu canal para assistir ao vídeo. Para esses casos, um vídeo de três a seis minutos está na média, mas conteúdos bem produzidos e interessantes podem ir muito além.

Reviews e unboxings – As reviews – ou seja, resenhas – de produtos são alguns dos principais sucessos na internet, e são valiosas para comércios de todo tipo, não só o e-commerce. Afinal de contas, muitas pessoas formam uma opinião sobre algo que desejam primeiro, pela internet, e depois conferem como o produto é no comércio offline.

Esse tipo de vídeo é assistido por cerca de 27% dos consumidores semanalmente, e pode ser uma estratégia interessante de parceria com influenciadores digitais. No caso de um trabalho em conjunto com influencers, é comum o unboxing, ou seja, quando o criador de conteúdo faz o vídeo a partir do momento que retira o produto da caixa. Vídeos desse tipo podem ter, em média, de 10 a 20 minutos, a depender da análise técnica ou detalhes apresentados.

Resumindo: a verdade é que não existe uma duração de vídeo ideal para as redes sociais, e isso é bom. Não há ambiente mais livre do que a internet para testar novas ideias e formatos audiovisuais. Por isso, capriche no planejamento, e monitore os dados que as redes geram com base nas interações do público com sua marca. Esse é o mapa da mina para criar conteúdos em vídeo que realmente vão aproximar sua marca dos consumidores.

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