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As lições valiosas que o e-commerce brasileiro pode aprender com a China, líder mundial do setor

Você provavelmente já tem um objeto que comprou diretamente da China. Caso negativo, é certo que em sua casa tenha ao menos itens “made in China”. Mas, como um dos maiores países do mundo em extensão, e até ontem, maior população mundial (atualmente a Índia tomou esse lugar) se transformou em uma potência industrial e, também, de e-commerce?

As inovações tecnológicas, logística avançada e integração omnichannel são fatores que transformaram a China em referência global do comércio digital. E o Brasil tem potencial para se tornar desenvolver suas estratégias no segmento inspirando-se em gigantes como o AliExpress, Temu, entre outras.

De acordo com a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), a expectativa é que, só em 2024, o crescimento do setor brasileiro seja de 10,45% em relação ao ano passado. O comércio eletrônico brasileiro, assim, pode chegar a R$ 205 bilhões, com um ticket médio de R$ 490. Isso equivale, também, a 91 milhões de consumidores. Ou seja, vender online – e vender bem é fundamental!

Voltemos à China!

A verdade é que a globalização, por si só, não explica o sucesso da China no e-commerce. De acordo com o banco de investimentos Morgan Stanley, dois fatores foram determinantes: o aumento da posse de smartphones e a alta demanda por bens por parte dos consumidores em regiões rurais do país. E qual o papel das redes sociais? Algumas coisas interessantes sobre o mix dessas plataformas e o varejo na China merecem destaque:

  • No WeChat, uma das maiores plataformas de mídia social, todo varejista pode ter uma loja integrada. Assim, cada loja pode converter o engajamento por mensagens em oportunidades de venda.
  • O fenômeno conhecido como “social commerce”, popularizado por empresas como a Pinduoduo (que chegou ao Ocidente com o nome de Temu, como citamos lá em cima!).
  • As empresas estão cada vez mais interessadas em engajamento, publicidade e mensagens entre os usuários. Mas aqui está o pulo do gato: a Pinduoduo inovou ao pensar “por que não pagamos os usuários que gerarem engajamento entre seus amigos?”. Assim, os usuários conseguem um desconto no preço de qualquer produto com base no número de pessoas que ele atrai.

Listando as inovações disruptivas chinesas

Mas isso não é tudo. Aldo Pacheco, CEO da Na Veia, uma consultoria para e-commerces, destacou em um artigo no LinkedIn as características que colocam o comércio eletrônico chinês como força motriz na economia global, destacando-se por sua liderança em inovação tecnológica e adaptação às necessidades dos consumidores. Vamos a elas!

Plataformas integradas | As empresas chinesas foram pioneiras na criação de ecossistemas digitais que oferecem uma variedade de serviços integrados, incluindo pagamentos online, e-commerce, redes sociais, e até mesmo serviços bancários. Isso cria uma experiência de usuário coesa e altamente engajadora.

Vendas via livestreaming | O livestreaming também tornou-se uma poderosa ferramenta de vendas na China, com influenciadores digitais promovendo produtos ao vivo, permitindo interações em tempo real e compra imediata. Esta abordagem tem revitalizado o conceito de televendas, adaptando-o à era digital. Para o Brasil, essa abordagem já é explorada por nomes como Virgínia Fonseca e Bianca Andrade (a Boca Rosa), e pode ser uma excelente oportunidade de crescimento.

Logística avançada | A eficiência logística é um dos pilares do e-commerce chinês, com a implementação de soluções como entrega no mesmo dia e sistemas automatizados de armazenamento e distribuição. Empresas como a Cainiao, do Alibaba, investem pesado em automação e em tecnologias como drones, garantindo entregas em 24 horas dentro do país e até 72 horas para mais de 200 regiões do mundo. É muita coisa.

O Brasil ainda enfrenta desafios em termos de logística, com prazos de entrega muito mais longos, mas a inovação e a automação podem ajudar a reduzir essas distâncias e tornar o comércio eletrônico mais competitivo.

Pagamentos online | Este tópico é seguramente aquele em que o Brasil se destaca, sendo até melhor que a própria China. Segundo o relatório Prime Time for Real-Time 2024, o Brasil já é o segundo maior mercado de pagamentos instantâneos do mundo, graças ao Pix.

O Pix revolucionou a forma de pagar e transferir dinheiro, deixando as transações instantâneas. Dessa forma, a alta das transações em tempo real aqui foi de 78% no ano passado, quase o dobro do ritmo no mundo. Ficamos atrás somente da Índia.

Tomou nota? Não há dúvidas de que o mercado brasileiro está em franca ascensão e crescimento, então, para aproveitar este cenário favorável, seu negócio deve investir em estratégias de integração tecnológica para criar seus próprios ecossistemas de negócios, simplificando a jornada do consumidor.

Investir na integração omnichannel e na presença nas redes sociais, como Instagram, Youtube e TikTok, que já fazem sucesso no Brasil, também são formas de aumentar o engajamento e melhorar a experiência do cliente.

Combinando essas estratégias com influenciadores locais e a coleta inteligente de dados, o mercado brasileiro pode dar um salto significativo.

Para sua empresa se destacar no e-commerce e se beneficiar dessas lições da China, a Jahe Marketing oferece soluções personalizadas para otimizar sua presença digital, criar ecossistemas integrados e potencializar suas vendas.

Entre em contato para transformar sua estratégia e explorar o futuro do comércio eletrônico no Brasil! Vamos conversar?

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