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Recorde de patrocinadores: o que o BBB nos ensina sobre marketing e comunicação

Achou mesmo que não falaríamos do Big Brother Brasil neste hub? Sabe de nada, inocente! Quando o assunto é marketing, experiência do consumidor e interação com o público, não há como deixar o maior reality show do país de fora.

A cada ano que passa, o BBB atrai mais marcas e fatura cada vez mais. Este ano, a estimativa foi de mais de 1 bilhão de reais em cotas de patrocínio, antes mesmo de o programa estrear.

Mas não é só isso, as marcas parecem grudar mesmo na cabeça da audiência: segundo o Instituto Qualibest, reunindo dados após a edição de 2023, 59% das pessoas têm propensão a consumir as marcas que aparecem no programa.

Isso vai além de gostar ou não do programa. Por mais que você não ligue para o BBB ou evite assistir, em algum momento a maioria de nós passa pelo canal e assiste um pouquinho (mesmo que seja para falar mal). Sem falar que não há como escapar dele nas redes sociais. Uma hora ou outra o algoritmo vai te mandar um vídeo ou post com algum trecho engraçado, polêmico, reflexivo ou até informativo sobre o reality.

E quase tudo pode ser usado como uma alavanca para o marketing. Ganham as marcas que estão atentas e que reagem no timing correto.

O curioso caso do “calabreso”

Não é segredo para ninguém que as redes sociais são usadas para comentar sobre o que acontece no confinamento. Nesta edição, uma das maiores polêmicas, até o momento em que este artigo é escrito, foi sobre o termo “calabreso”.

Para o criador da expressão, o humorista Toninho Tornado, o termo nada mais é do que um jeito carinhoso de chamar um amigo. No BBB, foi interpretado como uma ofensa. Independente do que um ou outro acha, a Seara, uma das patrocinadoras do programa, decidiu mudar todos os seus produtos de calabresa para “calabreso” para surfar na onda.

Todos que procuraram pela palavra no Google, no entanto, também encontraram os posts e conteúdos da empresa sobre o assunto. Esse timing humaniza a empresa, criando afinidade com a marca e mais engajamento.

Limite de redes sociais

Se você acompanha nosso hub de conteúdo, pode estar se perguntando: “mas recentemente vocês disseram que as pessoas iriam restringir o uso de redes sociais. Por que insistir na interação nessas plataformas?”

Porque mesmo com a restrição, o Brasil ainda é o 3º maior consumidor de redes sociais do mundo, e o 1º na América Latina. Saber onde está seu público e como interagir com ele, pode ser um dos diferenciais para a fidelização. Por isso, é interessante ver como as marcas que patrocinam o BBB fazem isso. Afinal, o tempo e atenção dos consumidores tende a ficar menor e mais disputado.

Parceria entre marcas

O BBB é patrocinado por empresas dos mais diversos segmentos. Elas costumam interagir bastante entre si nas redes sociais, durante o período de exibição do programa, trocando elogios e exaltando os produtos e serviços uma da outra. Este tipo de interação é algo interessante que pode ser usado no seu negócio. Mapear uma empresa que tenha público alvo semelhante ao seu, mas de outra área, pode fazer com que seu negócio ganhe a tração necessária para crescer.

Na véspera da estreia da edição de 2024, alguns patrocinadores interagiram entre si no X, antigo Twitter. Chevrolet e Nestlé demonstraram que a relação entre elas é um match, termo utilizado para dizer que ambas as partes se curtiram.

Outra interação que repercutiu muito foi a do McDonalds com o iFood. O “Méqui” disse que estava pronto para enviar seu Big Mac Bacon para a casa e o iFood respondeu, dizendo que “ia entregar tudo”.

Ao longo dos meses de exibição do programa, as provas nas quais os participantes concorrem à liderança, os produtos que usam na casa, e as ações de marketing que fazem o BBB avançar são todos exemplos de como trabalhar marcas e conexões com o público. Em um programa que funciona, literalmente, 24h por dia, as oportunidades para as marcas são imensas.

Então, se você é empresário ou pensa em montar um negócio, o Big Brother Brasil é um programa que merece um estudo de caso para ajudá-lo a adotar estratégias eficientes de marketing para a sua empresa.

Esperamos que tenha chegado até aqui com reflexões e ideias sobre como implementar novas funcionalidades ao e-commerce da sua marca.

Se não souber por onde começar, peça ajuda! Vamos conversar?

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