Mascotes virtuais ganhando cada vez mais espaço. Celebridades repaginadas como executivos C-level de grandes empresas. Novas tecnologias para garantir exclusividade – dentro e fora da internet.
A Jahe Marketing completa um ano neste mês. Ao longo desses 12 meses, debatemos o que há de mais interessante em marketing e comunicação das marcas, o que virou realidade, e o que deve ainda chamar a atenção.
Algumas delas, como essas que listamos no primeiro parágrafo, são apostas fáceis de lembrar, e que devem continuar a nortear ações de marketing no Brasil e no mundo. Já outras tendências vão acabar por seguir a carreira meteórica: ideias que brilham forte por um momento, e depois, se dissipam na atmosfera, como é o caso do Clubhouse.
Mas mesmo projetos que não vingaram trazem lições e, mais do que isso, causam adaptações no mercado. No caso do aplicativo para grupos de áudio ao vivo, ele passou a ser rapidamente copiado até por grandes plataformas, como o Twitter, e não trouxe mais novidades – ao menos até o momento.
E o que deu certo? Reunimos abaixo as iniciativas que fizeram o contrário: inovaram a ponto de continuarem tendência. Será que você concorda com a gente? Vamos à lista!
Marketing nos games, ou games no marketing?
Quando, em novembro de 2021, o Facebook anunciou sua nova marca, Meta, a ideia de criar uma outra camada de interação entre real e virtual ganhou o mundo. Mas quem estava antenado sabe que isso não é exatamente novidade.
Entre 2020 e 2021, você já havia visto como as ações de marketing migraram para dentro dos games de forma inédita. Hoje, até lançamentos de artistas famosos ou mostras de cinema estão dentro do espaço virtual reservado aos gamers.
Além de apresentações especiais de artistas como Ariana Grande, o game Fortnite, por exemplo, organizou em 2021 o “Festival de Cinema Curta Nite”. A série de obras (algumas indicadas ao Oscar), de cerca de 30 minutos, era repetida sem parar em espaços diversos do mapa do jogo. Os participantes podiam entrar sozinhos no evento, ou chamar amigos para acompanharem a programação.
Também vale a pena citar a ofensiva digital de outra marca gigantesca, o McDonald’s, que criou ações com Minecraft, The Sims e Pokemon Go, para citar alguns exemplos. No jogo de mundo aberto Minecraft, um código QR dá acesso ao McDelivery para que os jogadores peçam sanduíches no mundo real.
ESG e o consumo consciente
A preocupação com as melhores práticas de ESG (environmental, social and governance ou, em português, meio ambiente, social e governança) vai continuar a ser uma tônica nos negócios, independentemente do porte da empresa. E não é apenas porque é a coisa certa a se fazer. Há diversos estudos que comprovam: cuidar dessas áreas também vale a pena do ponto de vista financeiro, e os consumidores estão cada vez mais ligados no propósito e valores das marcas.
Entre os principais casos que destacamos estão a Ambev, que reduziu em 55% o consumo de água em suas plantas nos últimos 18 anos. Em 2020, a gigante brasileira possuía a menor taxa de utilização de água para cada litro de cerveja produzido entre as empresas que compõem o índice MSCI ACWI, utilizado para investimentos internacionais.
O Magazine Luiza também foi destaque. Em setembro de 2020, lançou um programa de trainees exclusivo para profissionais negros, repetido em 2021. O projeto reuniu apoiadores e detratores nas redes sociais, mas foi consenso que a polêmica aumentou a sua visibilidade e resultou em mais inscritos e mais vagas criadas na companhia. Ao todo, a primeira edição do programa recebeu 22,5 mil candidaturas. Como a oferta de talentos era maior, em vez de contratar os costumeiros 10 trainees, a empresa optou por abrir 19 vagas para os escolhidos.
A febre do TikTok
Se você utiliza a plataforma de música e vídeos de curta duração, já deve ter percebido que os anúncios de grandes players chegaram com força no app, impactando uma audiência jovem e ansiosa para consumir novidades.
Em setembro de 2021, o TikTok informou possuir 1 bilhão de usuários ativos mensais em todo o mundo. Não é apenas um número bastante alto, mas também sugere um crescimento vertiginoso: 45% mais usuários ativos mensais em relação a julho de 2020.
E a influência da plataforma criada pela chinesa ByteDance agora se espalha cada vez mais nas paradas musicais. Uma martech (start-up de marketing) brasileira chamada Winnin realizou um estudo sobre esse impacto do TikTok. Ao traçar um paralelo com as 10 músicas mais ouvidas em 2020 no Spotify, pelo menos sete delas viralizam antes no TikTok.
Por isso, mesmo que o orçamento da sua companhia não comporte uma parceria de anúncio junto do app, vale a pena conhecer melhor essa rede e criar um perfil para fazer parte do buzz. Se não com a intenção de viralizar, pelo menos para entender o que está acontecendo lá dentro. Ah, e claro, para avaliar se não vale a pena incluir ações para TikTok no seu planejamento para o ano seguinte!
Discord e Twitch extrapolaram os nichos
Ambas as redes se tornaram populares entre fãs de games, mas expandiram seus raios de ação para além dessas comunidades. Se por um lado parte desse crescimento deu-se durante o aprofundamento da pandemia de Covid-19, tudo indica que ele se manterá mais nos próximos anos.
Entre os motivos estão a boa infraestrutura das plataformas, e a flexibilidade dos seus times para entender como as pessoas estão usando suas tecnologias – lições importantes para qualquer negócio.
O Discord, por exemplo, passou a abrigar grupos que abordam praticamente qualquer assunto, incluindo games, claro, mas também passando por filmes e séries, grupos de escola, namoro, discussão, religião, esportes, investimentos, política e – por que não? – grupos relacionados a marcas e preferências de consumo.
Entre os usuários da plataforma, 70% dizem usá-la para além do interesse em jogos. Esse número era de 30% no começo de 2020, diz reportagem do canal norte-americano CNBC em maio de 2021.
Já a Twitch, hoje propriedade da Amazon, saltou de 1,26 milhão de usuários em 2019 para 2,84 milhões neste ano! Em 2020, a plataforma passou a investir na expansão de suas atividades para além da transmissão de jogos. Aulas online, gravação de podcasts, programas sobre novidades da TV e até grupos de leitura e discussão de livros passaram a pipocar na rede.
O marketing é cada vez mais necessário
O que podemos depreender de todas as macrotendências apontadas até aqui? Conversar mais e melhor com seu público é essencial. E esse público pode estar em qualquer lugar. Por isso, é importante apostar em uma comunicação afinada para conhecer bem o perfil da sua audiência, suas dores e como resolvê-las.
Se você não sabe por onde começar, a terceirização dessa função pode ser um ótimo primeiro passo. Além de melhorar resultados — que, por sua vez, passam a ser quantificáveis —, a contratação de um serviço especializado pode oferecer à sua empresa profissionais com experiência e estrutura para realizar a tarefa, com prazos e metas bem estabelecidos.
Em vez de começar um departamento do zero ou fazê-lo de maneira improvisada, você já começa o trabalho com quem entende bem como comunicar, informar e evitar crises de reputação.
Não parece um bom negócio? Fale com a Jahe Marketing e saiba mais sobre como acelerar os seus negócios!
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