Basta dar uma olhada ao seu redor, como no escritório, no transporte público ou em uma sala de espera, para perceber que as redes sociais estão totalmente integradas ao cotidiano das pessoas. Segundo uma pesquisa da GlobalWebIndex, de 2023, três a cada cinco pessoas usam essas plataformas, totalizando 150 milhões de usuários em todo o mundo.
Não à toa, elas estão ganhando espaço em atividades que eram dominadas por outras ferramentas. Exemplo é que 40% dos jovens da geração Z usam o Tiktok para pesquisas do dia a dia. Até então, o Google detinha a hegemonia quando alguém precisava pesquisar alguma receita ou por bares e restaurantes próximos – falamos mais sobre esse assunto aqui.
Por isso, a presença nas redes sociais se tornou essencial para a estratégia de marketing e comunicação de qualquer negócio. Porém, alcançar e engajar o público-alvo é um desafio diário, uma vez que o crescimento acelerado do volume de publicações dificulta o alcance dos conteúdos. E é aí que entram os algoritmos, termo que vem “assombrando” os criadores de conteúdo.
O que é algoritmo?
Um algoritmo é um conjunto matemático que determina como um grupo de dados se comporta. Ele também pode ter uma “mãozinha” da inteligência artificial. Nas redes sociais, isso significa que o algortimo define quais conteúdos serão mostrados para o usuário. O objetivo é proporcionar uma experiência personalizada, entregando publicações mais relevantes de acordo com diversos fatores, como histórico de interações, interesses e comportamentos online.
Cada rede social cria seus próprios algoritmos – no plural, pois cada tipo de postagem pode ter um diferente – e costuma mudá-los de tempos em tempos para melhorar a experiência dos usuários. Essas mudanças constantes acabam confundindo marcas e influenciadores, que podem acabar notando a queda na entrega do conteúdo de uma hora para outra.
Como os algoritmos impactam o seu negócio
Mais do que estar presente nas redes sociais, as publicações de uma empresa precisam chegar ao público-alvo. Devido ao grande volume de conteúdos no feed, as plataformas tendem a priorizar os materiais considerados mais relevantes para cada usuário. Portanto, o alcance orgânico das postagens pode ser limitado caso a marca não conheça os algoritmos.
De modo geral, as redes sociais consideram três pontos-chave ao ranquear os posts que são mostrados a uma pessoa:
Engajamento e interações | Quanto mais as pessoas interagirem com o conteúdo (curtidas, comentários e compartilhamentos), maior será a probabilidade de que o algoritmo o exiba para um público maior. Além disso, quanto maior o engajamento de um usuário, maiores as chances de aparecer no feed dessa pessoa.
Proximidade | Em alguns casos, a plataforma também leva em conta a proximidade entre o usuário e a empresa. Ou seja, se várias pessoas que o indivíduo acompanha interagem com a marca, maiores as chances de suas postagens aparecerem para esse usuário.
Qualidade e relevância | Cada vez mais, os algoritmos estão sendo preparados para aumentar a entrega de conteúdos de qualidade, considerando áudio e efeitos visuais, por exemplo, e relevantes. Assim, publicações bem-produzidas que abordam temas de interesse público tendem a se sair melhor.
Por esses motivos, é necessário investir em postagens de qualidade, tanto em aspectos audiovisuais quanto em conteúdo, para ter mais chances de aparecer para seu público-alvo. E não esqueça de convidar os seguidores a interagirem com a página, por meio de enquetes e curtidas, por exemplo, para garantir que as novas publicações sejam sempre vistas.
Como funcionam os algoritmos das redes sociais atualmente
Nos últimos anos, as principais redes sociais têm divulgado informações sobre o funcionamento dos algoritmos para que os criadores possam se adaptar. A seguir, listamos as principais diretrizes indicadas pelo Facebook, Instagram e Tiktok para melhorar o ranqueamento das postagens. Veja:
Ainda que pareça estar caindo no esquecimento, o Facebook ainda é a rede social mais popular do mundo, registrando dois bilhões de usuários diários em 2022. Mesmo após tantos anos em alta, é desafiador para as marcas “bombarem” na plataforma, uma vez que o algoritmo é programado para dar mais destaque a postagens locais, de familiares e amigos, em detrimento de perfis de negócios.
A estimativa é que o alcance de uma postagem orgânica tenha caído mais de 5% no último ano, ao mesmo tempo em que a taxa média de engajamento é de apenas 0,25% e ainda menor, 0,08%, para contas com mais de 100 mil seguidores.
Por lá, não existe receita mágica. Apenas o engajamento significativo dos usuários ajudam no alcance das publicações de uma empresa. Para aparecer em um feed, a rede social considera a popularidade da postagem, o tipo de conteúdo, a relação entre os perfis e a atualidade do conteúdo.
O Instagram é uma das principais redes sociais em que os negócios precisam marcar presença. Embora tenha nascido como uma plataforma exclusivamente de fotos, hoje possibilita conteúdos estáticos, carrossel, vídeo e stories, além de ferramenta para compras diretamente no perfil das marcas. Porém, a cada novidade, a maneira como o algoritmo prioriza as publicações muda.
Desde 2021, o algoritmo considera seis características: interesse, relacionamento com usuário, seguidores, tempo de sessão, horário da postagem e horário do início da sessão do usuário. Contudo, cada tipo de publicação segue diretrizes específicas e os carrosséis, por exemplo, têm três vezes mais engajamento do que outras postagens. Além disso, os reels são mais impulsionados.
Em abril de 2023, o CEO do Instagram, Adam Mosseri, comentou sobre o funcionamento do algoritmo que rege cada ferramenta da plataforma. Confira quais os principais pontos considerados na entrega de conteúdos:
Feed | Atividade do usuário (quais perfis de contas e conteúdos interage), popularidade da postagem (quantas pessoas e com que rapidez estão curtindo, comentando e compartilhando), informações sobre o autor da postagem (com que frequência e quantas pessoas interagiram com a conta) e histórico de interações entre o usuário e o autor da postagem (quanto mais interações, maiores as chances de aparecer no feed dessa pessoa).
Stories | Histórico de visualizações (quantas vezes a pessoa viu os stories da marca), histórico de engajamento (frequência com que o usuário interagiu com o autor do post via stories) e proximidade (relacionamento com o autor em geral e a probabilidade do usuário estar conectado – seguindo ou sendo seguido – com amigos ou familiares).
Reels | Atividade do usuário (quais tipos de reels a pessoa interage ou demonstra interesse), histórico de interação com o autor da postagem, conteúdo e qualidade do vídeo, e dados do autor da postagem (número de seguidores e nível de engajamento). Vale lembrar que os reels são os principais conteúdos sugeridos a pessoas que não seguem a conta da marca.
Tiktok
O Tiktok é um fenômeno que não apenas está crescendo em número de usuários, mas também ditando tendências e se tornando uma fonte importante de informação para os jovens. Por isso, caso esse seja o público-alvo do seu negócio, é essencial estar presente nessa rede social.
Uma das justificativas da sua popularidade é, justamente, o algoritmo. Ele é ajustado para tornar o feed de sugestões, a aba “Para você”, viciante devido ao alto nível de personalização dos vídeos que serão mostrados. Trata-se de uma plataforma cujo número de seguidores não é tão relevante. O conteúdo e a qualidade são o que mais importam.
Por lá, vídeos mais curtos, diretos, bem-produzidos e com informações relevantes têm mais chances de sucesso. Isso porque o algoritmo considera basicamente dois aspectos: a interação do usuário (conteúdos que curtiu e comentou) e detalhes do vídeo (qualidade de imagem, legendas e hashtags). Por isso, algumas postagens viralizam mesmo que o autor não tenha um número considerável de seguidores.
Quer que o seu negócio faça sucesso nas redes sociais, mas não sabe por onde começar? A Jahe Marketing pode ajudar!
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