Discussões sobre como a inteligência artificial está transformando o nosso dia a dia não são mais raridade – novas soluções não param de surgir (e de surpreender quem, até outro dia, não havia se dado conta do tamanho potencial das mudanças).
E nenhuma outra ferramenta recente gerou tanto debate quanto o ChatGPT, lançado em novembro de 2022 pela desenvolvedora Open AI. Como o próprio nome indica, o “robô” nada mais é do que uma caixa de bate-papo, que convida o usuário a iniciar uma conversa. Visualmente, é muito parecido com um chatbot comum, utilizado por companhias no Facebook ou WhatsApp, para agilizar o atendimento aos clientes.
A diferença é a abrangência de temas da nova ferramenta, e a naturalidade com que consegue se expressar em diversas línguas.
Gratuito (ao menos por enquanto) e capaz de buscar na sua base dados uma infinidade de informações disponíveis na internet até 2021, o ChatGPT tem causado espanto, excitação e preocupação. Escolas e universidades, por exemplo, têm bloqueado o acesso ao site por conta do número de estudantes que passaram a utilizá-lo para escrever pesquisas e trabalhos acadêmicos. Um dos problemas é que o ChatGPT não indica as fontes que utiliza – além de também estar suscetível a erros.
No entanto, a naturalidade com a qual ele consegue “conversar” com os usuários é tamanha que o escritor Joca Terron simulou uma entrevista com a inteligência artificial para a Folha de S.Paulo. O texto, aliás, mostra uma das características mais interessantes da ferramenta: ela parece se lembrar das questões anteriores feitas por quem a utiliza, como um diálogo real.
Como o algoritmo do programa consegue fazer isso? Nós também conversamos com a IA, e em suas próprias palavras, “o ChatGPT funciona melhor que outros chatbots porque ele é treinado com uma grande quantidade de dados de texto, o que lhe permite entender e responder a perguntas de maneira mais precisa e natural. Ele também utiliza uma técnica de processamento de linguagem natural chamada “geração condicional” para gerar respostas, o que permite que ele gere respostas mais coerentes e convincentes”.
A expectativa do que essa tecnologia pode gerar não é pequena. Não à toa, a própria Microsoft, criadora do Windows e do Xbox, prometeu investir nada menos do que US$ 10 bilhões na companhia criadora do chatbot. Então, não é surpresa que para segmentos como Marketing e Publicidade, o ChatGPT também pode trazer novas possibilidades e aplicações.
Mas quais são elas? A seguir, nós detalhamos as novidades e riscos da ferramenta. Siga com a gente!
Como as marcas podem se beneficiar deste tipo de Inteligência Artificial?
Em vez de respondermos por conta própria, que tal ouvir a opinião do próprio robô? Com a palavra, o ChatGPT!
Os três pontos abaixo foram redigidos pela própria inteligência artificial, e para deixar claro a capacidade de linguagem, não alteramos em nada o texto.
1 – No marketing, o ChatGPT pode ser utilizado para criar conteúdo de qualidade e personalizado para campanhas publicitárias. Ele pode também ser usado para criar conversas automatizadas com os clientes, melhorando a experiência do usuário e ajudando a aumentar as taxas de conversão. Além disso, o ChatGPT pode ser usado para analisar dados de clientes e criar campanhas publicitárias personalizadas e direcionadas.
2 – Na publicidade online, o ChatGPT pode ser usado para criar anúncios de texto mais relevantes e eficazes. Ele também pode ser usado para criar anúncios automatizados, como chatbots, que podem ajudar a melhorar a interação com o público-alvo. Além disso, o ChatGPT pode ser usado para analisar dados de tráfego e criar campanhas publicitárias personalizadas e direcionadas.
3 – Em resumo, o ChatGPT tem o potencial de revolucionar o marketing e a publicidade online, ajudando empresas a criar conteúdo de qualidade e personalizado, melhorando a experiência do usuário e aumentando as taxas de conversão. É uma ferramenta poderosa que pode ser usada para melhorar a eficácia das campanhas publicitárias e ajudar as empresas a alcançar seus objetivos de negócios”.
Quais os riscos envolvidos na adoção dessas plataformas?
Como diz o famoso lema vindo das histórias em quadrinho, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”, e existem riscos possíveis na utilização de uma ferramenta com esse potencial. Entre os principais está a veiculação de conteúdos falsos ou maliciosos, além da falta de uma bússola ética capaz de julgar o que é correto ou apropriado, a depender das situações na qual uma IA é empregada.
É preciso também levar em consideração que, para elaborar suas respostas, o ChatGPT se utiliza de informação disponível na Internet, o que, em última instância, pode gerar problemas com a propriedade intelectual dos conteúdos – ainda que ele não reproduza textos de outras fontes.
Por fim, a Inteligência Artificial não tem criatividade humana, e não cria nada do zero. Mesmo as plataformas que utilizam o recurso para desenvolver imagens dependem de comandos e edições estabelecidos por um ser humano.
Mas será que somente o ChatGPT tem esse potencial?
Não, a tecnologia de auxílios na redação de textos, criação de imagens, pesquisas e insights possui outros concorrentes que apostam na inteligência artificial. Você talvez tenha acompanhado o sucesso do Magic Avatar, da Lensa, que também surgiu em novembro de 2022 e cria retratos customizados do usuário com base em imagens previamente carregadas na plataforma.
O Lex, da empresa Every, é considerado um assistente de redação, tal qual o Canva Docs, da Canva, que cria textos a partir de assuntos instigados pelo usuário com a ferramenta “Texto Mágico”.
É o caso, também, do NeuralText, que permite que o visitante da página use uma amostra grátis da sua capacidade de pesquisa e redação.
Quando perguntado como a inteligência artificial pode aumentar vendas, o NeuralText responde, sem tirar nem pôr:
“A inteligência artificial está sendo utilizada cada vez mais nas empresas para automatizar tarefas repetitivas, reduzir custos e aumentar produtividade. Com o avanço da tecnologia, os negócios estão se tornando mais suscetíveis à influência da inteligência artificial. Por isso, é importante que as empresas tenham um plano de aproveitamento da inteligência artificial para fortalecer as vendas”.
E você? Já tem uma ideia sobre como aproveitar as novas tecnologias que estão surgindo para melhorar os negócios?
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