Se os últimos dois anos nos ensinaram alguma coisa é que não há como controlar tudo, em nenhum aspecto de nossas vidas. Nos negócios, no entanto, planejar cenários e ações é essencial para o cumprimento de metas e para alcançar o tão desejado crescimento de longo prazo.
Quando se fala em estratégia de marketing e comunicação – essencial para a expansão das empresas e de suas vendas –, não poderia ser diferente. E, embora esse planejamento possa ser iniciado a qualquer momento do ano, dezembro costuma ser o mês em que gestores e equipes colocam a mão na massa para organizar o próximo ano.
Assim, chegamos agora ao momento ideal para avaliar o que deu e não deu certo no passado, pensar em novas estratégias para se comunicar com seu público e olhar para dentro também. Qual é o balanço que você faz da sua empresa neste ano?
É hora de pensar em médio e longo prazo e, também, analisar o que pode ser alterado dentro da companhia para definir orçamento, obter mais agilidade, economia, produtividade e melhorar a sua posição perante o mercado.
Ok, mas por onde começar? Essa é uma dúvida que acomete muitos gestores, e é importante ter consciência de que não existe uma regra fixa. Algumas dicas, porém, podem ajudar! Por aqui, separamos sugestões de pontos que merecem a atenção de gestores, para ajudar seus negócios a prosperarem no próximo ano. Siga conosco!
1. Analise tudo
Nós já falamos anteriormente sobre a organização SMART para definir estratégias e metas para uma empresa. Esse é um ótimo primeiro passo, mas há outros caminhos e complementos.
Dessa vez, vamos aproveitar o tema para falar de outra sigla bastante utilizada por empresas para definir quais serão os próximos passos, a análise SWOT.
A análise SWOT (ou, na sigla em português FOFA) ajuda pessoas e empresas a identificarem forças, oportunidades, fraquezas e ameaças relacionadas ao mercado, e como isso pode influenciar nossos planejamentos. Por isso, FOFA em português ou strength, weaknesses, opportunities e threats em inglês.
Geralmente, esse tipo de estudo é feito a partir de um diagrama mais ou menos assim:
Note que a coluna da esquerda está ligada a fatores que são positivos, e a da direita, àqueles que podem ser negativos ou indicam desafios.
Já as linhas horizontais (forças e fraquezas, e oportunidades e ameaças) estão ligadas, respectivamente, a elementos que podem ser cultivados ou melhorados internamente e a elementos externos que devem ser considerados. Uma força da sua companhia pode ser um excelente serviço pós-venda. Já uma fraqueza, falta de presença online para conquistar mais clientes.
Uma oportunidade pode estar relacionada ao crescente interesse de um segmento no tipo de serviço que você oferece. E uma ameaça, ao surgimento de novas empresas semelhantes na sua região geográfica, por exemplo.
Mesmo que você comece a fazer um quadro de SWOT como um esboço, esse tipo de exercício pode gerar alguns insights positivos para uma reunião de fim de ano.
Assessorias de marketing e comunicação contratadas por empresas que não tenham um departamento interno também oferecem esse tipo de análise. Talvez esse seja seu caso e, sendo assim, lembre-se: um olhar de fora é sempre valioso.
2. Os números são importantes
Não estamos falando somente da margem de lucro e do faturamento. Se você é um dos gestores da companhia, sempre reserve tempo para estudar um pouco o que os dados estão revelando a respeito da sua empresa.
A atuação nas redes sociais e os resultados de estratégias como a mídia programática podem mostrar que na prática, você está alcançando um outro tipo de audiência para além daquela que imaginava. E isso não é uma má notícia.
As informações geradas pelas plataformas online sobre quem acessa seus conteúdos servem para elevar seu conhecimento sobre seu público – o que pode ser utilizado em prol do negócio, tanto para elevar o seu foco em um grupo quanto para mudar de direção.
Se não é você que opera esse tipo de plataforma dentro da sua empresa, mantenha contato atualizado com seus fornecedores para entender o que o mundo digital está lhe contando.
3. Redefina prioridades
Estabelecer um roteiro de atividades e/ou uma programação é importante para que o cotidiano não se transforme em uma série de imprevistos e improvisos.
Primeiro, reveja o que foi entregue ou não, e o que deu certo ou falhou é importante. Olhe com atenção para o passado, escute colaboradores e reveja suas expectativas.
A partir daí, inicie o novo planejamento com uma visão clara de quais são os principais objetivos de seu negócio e quais as ações necessárias para se alcançá-los.
Lembre-se ainda que não dá para querer tudo de uma vez. Estabeleça metas factíveis e não exagere ao enumerá-las. Além disso, tenha em mente que, mesmo que o calendário esteja sendo seguido à risca, imprevistos surgirão e será necessário fazer adaptações ao longo do caminho.
4. Não deixe de registrar
Um plano só funciona se todos os envolvidos estiverem informados e engajados, certo? Por isso, é importante que haja registros sobre o que fazer – e como fazer. Com o aumento de empresas com regime de home office, ou com modelos híbridos entre casa e escritório, é importante que as informações e instruções sejam de fácil acesso a todos, não importa o lugar.
Atualmente, plataformas como o Asana ou Trello facilitam o gerenciamento e a comunicação de equipes à distância, de forma visual e rápida. Ambos os indicados têm planos gratuitos.
5. Se precisar, peça ajuda
Nem sempre será possível encontrar tempo ou ter todas as habilidades para desenvolver um ótimo planejamento de marketing para o próximo ano. Atualmente, contudo, é possível contratar especialistas que assumem essa missão por você.
É uma forma de terceirizar um departamento que não está relacionado à atividade central do seu negócio. E, de quebra, você tem a sua disposição profissionais experientes, com passagem por diversos setores.
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