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Novas regras para a publicidade na advocacia abrem leque de opções para profissionais e escritórios – veja dicas!

Embora também tenham sua atuação baseada na prestação de serviços, os advogados não podem anunciá-los a seus potenciais clientes como qualquer empresa ou profissional. No Brasil, esse tipo de comunicação deve seguir sempre o código de ética da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB. Assim, eles devem obedecer a algumas regras na hora de divulgar seus nomes e escritórios – dentro e fora da internet.

As normas que valiam até agora, porém, haviam sido definidas no ano 2000. E, como era de esperar, a evolução da tecnologia e da produção de conteúdo para o ambiente digital acabaram por torná-las incompletas para as necessidades atuais.

Por isso, a OAB debateu ao longo de mais de dois anos a atualização de novas regras para a publicidade do setor – aprovadas em julho e que entram em vigor neste mês de agosto.

Para os advogados que buscam ganhar visibilidade, a atualização dos critérios é uma boa notícia: redes sociais e ferramentas de impulsionamento pago estão permitidos, e são uma alternativa válida para fazer seu nome crescer. Esse pode ser um plano bastante promissor para profissionais mais jovens, e para novos escritórios.

Permanece, no entanto, o cuidado para manter a discrição e uma linguagem sóbria. Uma das principais preocupações da OAB é evitar preços tabelados e o incentivo de litígios – ou seja, a provocação de ações na Justiça com a promessa de ganhos financeiros – bem ao molde dos anúncios famosos em filmes e seriados norte-americanos.

Então, como agir? Abaixo, listamos algumas dicas de como aproveitar a nova regulamentação sem desrespeitá-la, trazendo mais atenção à atuação dos escritórios e profissionais do Direito. Siga com a gente!

Use seu conhecimento
As definições do que é possível fazer privilegiam as estratégias de marketing digital (que incluem, por exemplo, a realização de campanhas pagas nas redes sociais), e o sucesso delas estará diretamente ligado à qualidade do conteúdo produzido.

A boa notícia é que, como uma categoria extremamente especializada, os advogados já detêm grande conhecimento técnico e capacidade de análise. E devem utilizá-lo na produção de bons artigos e posts para plataformas como Instagram ou LinkedIn, com foco em temas relevantes para seus mercados e clientes.

A realização de lives para discutir assuntos do momento ou o envio de newsletters para clientes e parceiros também são algumas das opções que podem engajar sua audiência.

Essa é a oportunidade ainda de organizar cursos livres no formato de webinars, ou de produzir podcasts, um formato ainda pouco explorado pelo setor, mas com muito potencial!

Pense grande e comece devagar. Para alavancar sua audiência, o segredo está no conteúdo atrelado a esse método de divulgação.

Conte com ajuda especializada
Se puder, pense em contar com a ajuda de uma consultoria de marketing e de uma assessoria de comunicação na hora de desenvolver sua estratégia digital.

Esses profissionais podem auxiliar os escritórios e advogados a mapear seus objetivos e desenvolver ações certeiras para atingi-los.

Se você se interessou, aqui contamos mais sobre a criação de uma estratégia de marketing digital.

Quer saber mais? Conheça outros pontos permitidos pela OAB:

É permitida a identificação profissional citando qualificação e títulos, desde que comprováveis quando solicitado pela Ordem dos Advogados do Brasil, bem como com a indicação da sociedade da qual faz parte.

É permitida a divulgação de imagem, vídeo ou áudio contendo atuação profissional, inclusive em audiências e sustentações orais, em processos judiciais ou administrativos. Mas, logicamente, segredos de Justiça devem ser respeitados.

Em situações como venda de livros, cursos, participação em seminários ou congressos, também é permitido o uso de ferramentas de publicidade, observadas as regras em relação à discrição e sobriedade.

E o que não pode?

Continua proibida a utilização de marketing para atrair clientes por meio de mensagens que induzem à contratação dos serviços, e estímulo ao litígio – ou seja, para que sejam criadas ações na Justiça.

Segue vetada também a referência, direta ou indireta, a valores de honorários, formas de pagamento, gratuidade ou descontos e reduções de preços como forma de captação de clientes.

Não é permitido divulgar informações que possam induzir a erro ou causar dano a clientes, a outros advogados ou à sociedade.

Brindes também não são permitidos, bem como apresentações dos serviços em ambientes virtuais, ao menos que sejam de interesse jurídico.

Em resumo, o marketing está longe de ser uma prática proibida para o profissional jurídico. Existe, aliás, um universo de opções a serem exploradas! O grande segredo está em aproveitar o conhecimento que esses especialistas já detêm, e embalá-lo de maneira atraente. A Jahe Marketing pode ajudar!

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