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Mascotes 2.0: como os avatares virtuais estão humanizando a relação de marcas com o público

Não é de hoje que marcas escolhem personagens simpáticos e de fácil reconhecimento para tornar suas identidades mais fáceis de serem apreciadas pelo público. Estamos falando dos mascotes, como por exemplo, o boneco da marca de pneus francesa Michelin, criado em 1898, e um dos primeiros de que se tem notícia.

Muitas criações tiveram êxito e acompanham até hoje os produtos de forma quase indissociável – ainda que alguns personagens estejam um pouco sumidos. Mas você provavelmente conhece a galinha azul da Maggi, o franguinho da Sadia, o tigre Tony, dos Sucrilhos, entre outros. Todavia, esses mascotes clássicos têm algo em comum, além de habitar o consciente coletivo: são figuras que não interagem com os consumidores, criados em um contexto no qual a internet ainda não era uma ferramenta popular.

Agora, com o avanço das tecnologias digitais e da inteligência artificial, estamos percebendo o surgimento de uma espécie de “mascote 2.0”, ou os avatares virtuais de grandes marcas. Eles também têm traços em comum entre si: quase parecem seres humanos, têm personalidades definidas, e criam uma conexão muito mais pessoal com os clientes.

Mas qual será que é o apelo desses personagens, que vêm novamente crescendo entre as empresas? Mergulhamos no assunto para te contar mais detalhes sobre ele. Siga conosco!

Controle
Um dos primeiros pontos que surge à nossa vista é a segurança em se investir em um “influencer” cujo controle está 100% nas mãos da companhia. Como assim? O investimento em um avatar virtual permite que essa criação se adapte a qualquer necessidade da marca.

O avatar pode ser um influencer nas redes sociais, um ator em uma peça publicitária e a própria inteligência artificial – como um chatbot, que simula uma conversa de texto no Facebook por exemplo, e é capaz de responder perguntas e enviar orientações. Ou seja, são multiuso: além de atrair e auxiliar consumidores na jornada de compra, oferecem risco quase nulo em termos de problemas de imagem, crises e empecilhos de contrato.

Seja parte da conversa
E, se por um lado, há de se levar em conta que geralmente esses personagens fazem parte de projetos com budgets bastante generosos, empresas de todos os tamanhos podem aprender algumas lições com eles.

A primeira é o fato de que esses avatares surgem como uma janela de comunicação com o consumidor em qualquer plataforma de maneira mais informal e lúdica. O avatar encarna quase que literalmente a voz e a personalidade que você imagina para sua companhia. Com isso, é possível transformar um atendimento que seria extremamente protocolar, ou frio, em uma experiência com conexão mais humana.

Não à toa, eles são utilizados para fazer, por exemplo, lives de jogos online – e até já comentaram premiações do Oscar. Aliás, ambas as ideias podem ser aliadas à ofertas de produto, mas com um diferencial importante: você está fazendo parte da conversa.

É necessário, contudo, um equilíbrio entre apresentar o produto, gerar conteúdo que tenha valor e interagir com o público, fortalecendo a via de mão dupla com quem você quer criar conexão.

Ok, mas quero exemplos
A Jahe Marketing escolheu alguns dos melhores cases de avatares digitais e curiosidades sobre eles!

Lu, do Magazine Luiza – A Lu foi criada em 2003, bem antes da popularização dos chatbots, hoje presentes em tantas plataformas. Caiu no gosto dos clientes e mudou de cargo: além de apresentar produtos vendidos pela empresa em um canal do YouTube, consegue ajudar clientes com dúvidas durante a jornada de compra e até estrelou campanhas de outras marcas. Em dezembro de 2020, foi estrela de uma colaboração da Adidas com a Farm.

Nat, da Natura – Mais um exemplo de como uma criação digital também pode ser útil para humanizar a relação de uma marca e seu público-alvo. A Nat apareceu em 2016, para ajudar clientes com dúvidas sobre que presente escolher. A ideia deu certo e em 2018, ela passou a possuir um rosto e personalidade com uma forma humana. Atualmente, ao interagir com a Natura no Twitter, por exemplo, é com esse avatar que a audiência fala.

BIA, do Bradesco – Em 2016, o Bradesco lançou uma plataforma de inteligência artificial para melhorar o atendimento, ao mesmo tempo em que desejava dar mais autonomia aos clientes. Em parceria com a IBM, criou a BIA – Bradesco Inteligência Artificial.

Neste ano, a plataforma deu um passo importante – mesmo não possuindo uma imagem que a represente como um personagem. O motivo foram as 95 mil mensagens ofensivas que a plataforma recebeu em 2020. O Bradesco criou um vídeo para mostrar a mudança em algumas das respostas da IA, de forma a conscientizar os usuários e posicionar-se contra assédios direcionados às mulheres.

Pinguim, do Ponto (ex-Ponto Frio) – Ele não tem forma humana, mas está nas redes desde 2008. Aos poucos, o Pinguim foi ganhando personalidade própria, na medida em que interagia no Twitter. Com linguagem bastante particular, ele consegue associar ofertas às discussões do momento. Aliás, é dele que estávamos falando quando dissemos que alguns avatares até mesmo já comentaram o Oscar. Vestido à caráter ele já estava!

O que aprendemos com esses exemplos?

Um bom lead não basta mais para concretizar uma venda, ou fechar um contrato. É necessário compreender quem é o seu cliente ideal, o que ele espera e criar um diálogo que, além de verdadeiro, traga resultados reais. Por isso, bons projetos de marketing têm de incorporar a voz da sua empresa.

Mas o uso de avatares digitais é somente uma maneira de fazer isso. Existem diversas estratégias de para incutir a voz e a identidade de sua companhia em uma campanha ou peça publicitária. A boa notícia é que você não precisa ter um departamento de marketing para começar a trabalhar. A Jahe Marketing pode te ajudar!

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