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Marketing educacional precisa atender à revolução digital do ensino – saiba por onde começar

Métodos de ensino a distância, o chamado EaD, nunca foram tão discutidos. Mas, se olharmos com atenção, é possível perceber que esses modelos não surgiram com a pandemia. Eles são antigos e vêm se desenvolvendo há décadas, antes mesmo da popularização da internet. Basta pensar nas apostilas de cursos no estilo “aprenda sozinho” de anos atrás, nas videoaulas, em canais de TV ou nas antigas fitas cassete, em áudio, ou VHS.

Foi com o avanço das conexões digitais e dos recursos para a transmissão ao vivo, porém, que o EaD deu um grande salto. Entre 2010 e 2020, de acordo com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), o número de alunos que entraram no ensino superior nesta modalidade quadruplicou.

Agora, não surpreende que esse setor esteja passando por um boom, impulsionado também pela obrigatoriedade do uso de plataformas digitais para que as instituições de ensino continuassem operando durante a crise sanitária.

Nesse sentido, um dos movimentos mais intensos tem sido liderado pelas edtechs (as startups do setor de educação), que garantem o suporte tecnológico atuando junto dos professores, alunos, e profissionais de escolas e universidades. Um exemplo disso é a Sambatech, que fornece toda estrutura necessária para criar uma escola on-line, e registrou crescimento de 120% em 2020, em relação ao ano anterior.

A possibilidade de oferecer uma estrutura digital completa, mesmo após o fim das restrições de circulação, aumenta a competitividade no setor. E esse movimento é intensificado pela busca dos alunos pelas instituições mais inovadoras durante a crise.

De acordo com a Educa Insights, 44% dos potenciais estudantes afirmaram que as adaptações adotadas em meio à pandemia foram fundamentais para escolher onde se matricular.

Diante de tudo isso, fica claro que, para além de melhorar sua estrutura e apostar em soluções inovadoras, as instituições de ensino também precisam investir na comunicação com esse público. Afinal, mostrar quais são os atrativos da sua escola e como ela se adaptou aos novos tempos pode fazer toda a diferença.

E é sobre isso que vamos falar neste texto. Como uma estratégia de marketing bem-feita pode ajudar sua instituição a prosperar? Não importa se você tem como objetivo atrair novos alunos, garantir rematrículas ou entender melhor o que eles estão procurando em um serviço de EaD. As nossas dicas com certeza vão te inspirar. Siga com a gente!

Não é só vender

As instituições de ensino são um segmento como nenhum outro porque não vendem simplesmente um produto ou serviço. Como o foco de uma escola, faculdade ou centro de formação é o aprimoramento das pessoas, o cuidado com a comunicação, engajamento e conteúdo tem de ser especial.

Isso posto, é natural que, para o seu negócio prosperar, você precise:

– atrair novos estudantes
– manter aqueles que já estão com você

Assim, um dos primeiros passos na sua estratégia deve ser alinhar bem a comunicação para os públicos que você quer atingir.

Como uma escola de formação ou curso superior pode atender pessoas de interesses e histórias muito diferentes, vale a pena entender quais são as personas com quem você precisa dialogar. São estudantes recém-saídos do ensino médio? Ou profissionais que querem expandir seus horizontes? Que comodidades procuram? Qual o valor dado por eles às inovações?

Você também pode estar oferecendo cursos de idiomas voltados para negócios, e precisa atingir um perfil específico de aluno, que deseje aprender rápido.

Pesquisas de opinião podem ajudar muito nessa tarefa, e é possível criar formulários de maneira simples no ambiente online com o Google Forms, por exemplo. Você pode circular os testes entre seus clientes ou contratar agências especializadas em pesquisa para alcançar um público externo com eficiência.

Mas não deixe de levar em consideração que a jornada de muitos clientes nesse período de pandemia tem acontecido, muitas vezes, de forma 100% online, ou ao menos utilizando diversas fontes digitais na tomada de decisões.

O Google é o mecanismo de pesquisa principal nessa hora, escolhido por 44% dos entrevistados na pesquisa Google Consumer Survey (2019) entre pessoas de 18 a 34 anos. Em seguida, empatados estão YouTube e amigos, com 28% cada. Depois, redes sociais (20%), jornais (19%) e TV (13%).

Dessa forma, fica claro que a o marketing digital pode reforçar a conexão com alunos e responsáveis no ambiente virtual, para além do momento da aula.

Agora, o que fazer nele?

Redes sociais com conteúdo instigante – Se você tem, por exemplo, uma escola de idiomas, pense que o Instagram, ou o TikTok, são canais interessantes para ampliar a experiência de aprendizado. Utilizar dicas sobre a cultura de países estrangeiros, ou indicações de filmes, livros e outros produtos culturais é uma ótima ideia!

Quer um exemplo? Um tipo de conteúdo que causa bastante engajamento são as listas curiosas, por exemplo, “coisas que você jamais deve fazer no país X ou Y”. Além da chance de ampliar o público, esse tipo de interação também tem o apelo de um conteúdo extra, que os alunos conseguem acessar sem investimento adicional.

Facilidade de contato – Diminuir ruídos e frustrações com a instituição de ensino, e garantir transparência nas informações, também são um grande diferencial na hora de oferecer os serviços. Para acessar calendários de prova ou simulados, informações de secretaria e contatos com a coordenação, uma alternativa cada vez mais adotada são as plataformas que reúnem todas as informações em um só local (online). Para isso, seu negócio não precisa desenvolver as soluções do zero, mas adotar ferramentas prontas para serem implementadas.

Bonito, e prático, no celular – Até mesmo uma escola com um bom nível de digitalização pode esbarrar em problemas de primeiro contato. Por isso, vale a pena investir em uma página bem desenvolvida na internet, a famosa landing page – ou seja, o site para o qual o consumidor será direcionado ao navegar por seus perfis nas redes sociais ou clicar em anúncios. Esse site deve ser um bom cartão de visitas, mostrando cursos, abrangência do seu negócio, pacotes. Pode contar também com um chatbot, softwares de inteligência artificial que agilizam a entrega de informações básicas para seus clientes potenciais.

Conteúdo e identidade – Essa é uma forma bastante eficiente de trabalhar sua marca, também quando estamos falando de instituições de ensino. Além de reforçar a posição como especialista em um campo de conhecimento, o seu negócio educacional pode também se transformar em uma referência em materiais para consulta.

Entre as alternativas estão o oferecimento de provas, exercícios e simulados para download gratuito (dê preferência ao formato PDF), com a inscrição dos interessados em uma newsletter. Dessa maneira, você obtém também uma boa lista de contatos com quem se comunicar no futuro sobre seus produtos e serviços.

Vídeos com professores apresentando uma aula inicial grátis, ou lives sobre dúvidas e dicas de inglês, ou com as maiores pegadinhas e macetes de um vestibular específico também são algumas ideias que podem criar engajamento com alunos e pessoas que ainda não fazem parte da sua comunidade de ensino.

Metodologia – Você deve conhecer bem aquelas palavrinhas que toda empresa estabelece como pedra fundamental da fundação: missão, objetivo, valores. Tudo isso pode ajudar a nortear seu negócio, mas no setor educacional há uma outra que também vale ouro: a metodologia.

Deixar claro como você ensina seus alunos, e porque seu método funciona pode atrair muitos interessados. Esse tipo de assunto rende vídeos explicativos, posts em redes sociais, e-books e seminários online.

Não se sinta sozinho

Sabemos que para muitos, os primeiros passos em uma estratégia de marketing podem ser confusos ou desafiadores. A boa notícia é que, hoje em dia, você não precisa estruturar uma equipe inteira dentro da sua instituição de ensino para agir de forma segura e eficiente.

A Jahe Marketing pode orientar sua companhia na aceleração do negócio e obtenção de resultados significativos. Vamos conversar?

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