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Marketing de performance: as estratégias digitais que se concentram em gerar resultados!

Ter presença online é imprescindível para as marcas nos dias de hoje. Se isso já era verdade em 2019, imagine a importância que as estratégias digitais ganharam após quase dois anos de novos avanços tecnológicos e mudanças de hábitos causadas pela pandemia.

Como resultado disso, o investimento de empresas globais no marketing digital fechou o ano de 2021 em alta de 15%, de acordo com estimativas da consultoria Deloitte. Enquanto isso, as formas mais tradicionais de publicidade registram queda de aportes de cerca de 1% no período.

A pesquisa mostra ainda que essa aposta vem dando resultados: em todos os setores, a contribuição do marketing digital para o desempenho das empresas cresceu, em média, 33% em 2020.

E, dentro desse segmento, a expansão de uma tendência específica se destaca. Trata-se do marketing de performance, uma estratégia voltada exclusivamente para os resultados das ações, medidos a partir da análise de dados gerados (muitas vezes em tempo real) pelas plataformas digitais.

Por exemplo: você está assistindo aos stories no Instagram e uma influenciadora posta um vídeo com a propaganda de um novo iogurte. Ou está navegando pelo Facebook e aparece o anúncio de um restaurante. Ou ainda visita um site e surge um pop-up com uma promoção daquela plataforma de streaming de vídeos da moda. Tudo isso está relacionado ao marketing de performance.

Isso porque esses artifícios de propaganda geram dados em tempo real para a empresa. Quando o consumidor clica para comprar o iogurte, conhecer o restaurante ou assinar o streaming, a marca consegue saber quanto tempo ele passa na página e se a venda foi convertida, por exemplo.

Entretanto, se o anúncio não tiver cliques ou os leads estiverem baixos, esse pode ser um indicativo de que toda a estratégia precisa ser revista. Essa agilidade na obtenção de dados só é possível no marketing digital.

Afinal, se uma loja instala um outdoor, como ela sabe, com precisão, quantas pessoas chegaram até ela por meio do anúncio? Já no marketing de performance, é possível mensurar o alcance e desempenho por meio do número dos seguintes indicadores:

– Cliques
– Conversão (quantas pessoas clicaram e efetuaram a compra)
– Leads (interesse do cliente na empresa, por meio do pedido de orçamento, por exemplo)
– Impressões (quantas vezes o anúncio foi mostrado)
– Engajamento (número de interações em uma postagem)

E, a partir deles, descobrir o que funciona e o que precisa ser revisto. Parece ótimo, não é? Por isso, reunimos aqui algumas dicas para quem quer saber mais sobre essa modalidade do marketing e como aproveitá-la para aumentar as vendas e acelerar seus negócios. Siga com a gente!

Atenção aos modismos
Ainda que as ações de marketing de performance possam parecer só mais uma postagem nas redes sociais ou mais um anúncio online, é preciso se destacar para chamar a atenção do consumidor que, atualmente, é bombardeado de informações apenas ao olhar para a tela do celular.

Uma dica é usar a criatividade para aproveitar ao máximo as possibilidades desta modalidade do marketing digital. Há um leque de formatos para atrair e fidelizar o cliente, como vídeos, textos, podcasts, gifs, entre outros. Vale prestar atenção ao que está na moda nas mídias sociais, mas, antes de aderir, é preciso se perguntar se a tendência está em linha com a estratégia e a persona da empresa.

Por exemplo, faz sentido que os colaboradores gravem um vídeo da última dança da moda do TikTok? O tipo de consumidor da sua marca está “por dentro” do que se trata? A dancinha vai gerar engajamento? Reflita e, mesmo que faça sentido para a companhia, saiba a hora de parar para não saturar o cliente.

Ações pagas e orgânicas
O marketing de performance pode ser aplicado em ações pagas ou orgânicas. As primeiras, como o próprio nome sugere, diz respeito àqueles anúncios que envolvem investimento financeiro para aparecer em um site, na página de um influenciador ou nas redes sociais de quem não segue seu perfil, por exemplo. Neste caso, é preciso avaliar métricas e entender qual é o público que a marca gostaria de atingir. Assim, será possível saber se a audiência e acessos de uma pessoa famosa, por exemplo, estão alinhados com os objetivos da empresa.

Já as ações orgânicas são aquelas em que o consumidor interage com a marca espontaneamente. Um exemplo é a Netflix que, em dezembro de 2021, fez um calendário do advento nas redes sociais, em que cada dia do mês até o Natal tinha um tema de filme para assistir. A plataforma de streaming publicava o gênero diariamente, como comédia romântica natalina, e sugeria um filme disponível na plataforma em seguida.

Neste caso, a Netflix não pagou nada para fazer uma publicação nas redes. A empresa, contudo, estimulou os assinantes a assistir seu conteúdo e a sugerir outros nas postagens (engajamento) e também divulgou seus filmes para assinantes em potencial (os leads).

Invista em plataformas e especialização
Embora as próprias plataformas ofereçam métricas de desempenho de anúncios e postagens, vale investir em ferramentas que permitam o acompanhamento simultâneo de todos os canais escolhidos para a ação de marketing. O Google AdWords, por exemplo, permite que a marca controle o orçamento e os custos dos anúncios – tais como custo por clique, custo por resultado e custo por visualização.

Também é importante investir na especialização constante da equipe de marketing. Isso porque, na Internet, as coisas mudam rápido.

Outra dica é apostar na contratação de assessorias especializadas em marketing digital, facilitando e agilizando a implementação dessas estratégias na sua empresa, sem precisar entender do ramo.

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