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Marketing de curadoria ajuda a navegar o mar sem fim da Internet – veja dicas para acertar com a sua audiência

Que a internet é um mar praticamente sem fim de informações e produtos, você já sabe. Para ficarmos apenas nos conteúdos em vídeo, um dado de 2019 da Statista, empresa de pesquisa de mercado, aponta que 500 horas de material são enviados ao YouTube a cada minuto – sim, é isso mesmo que você leu. Ou seja: é impossível darmos conta de tudo que está online e que é do nosso interesse.

Por isso, cada vez mais marcas e eventos escolhem o modelo de curadoria para criar conexões mais genuínas com seus públicos, e explorar o vasto conteúdo disponível no mundo online.

Um exemplo recente é o projeto Start Smart, da Samsung, lançado no Reino Unido. Ciente de que uma das maiores dificuldades ao comprar uma nova Smart TV é escolher que serviços sob demanda assinar, a empresa oferece aos novos consumidores alguns meses de assinaturas grátis, para que ele possa escolher com calma.

No Brasil, não faltam empresas apostando na seleção de conteúdos (via redes sociais, newsletters ou compartilhamento de notícias relevantes, por exemplo) ou de produtos e serviços para atrair a atenção de uma audiência qualificada.

Como aproveitar a tendência dentro do seu negócio? Nós damos as dicas. Continue lendo!

Por onde começar?

Se pararmos pra pensar, nós já fazemos curadoria no dia a dia. Vemos algo interessante, compartilhamos com um amigo ou nas nossas redes. No marketing corporativo, a ideia é a mesma: ampliar o diálogo com o seu público ao transformar sua companhia em um amigo próximo que está conectado com as novidades e aponta coisas interessantes de se ler, assistir e ouvir.

Mas esse é um esforço que deve ser feito paralelamente à produção de conteúdo próprio sobre a marca, que não deve ser deixada de lado. Até porque, é ele que vai transmitir de maneira mais direta as mensagens e valores da marca.

Na hora de fazer a curadoria, qualquer tipo de material vale ­– livros e e-books, filmes e séries, vídeos no YouTube, perfis de redes sociais, notícias e textos em blogs.

E o que mais é importante?

Planejamento: Antes de mais nada, é importante que uma ação de curadoria seja constante ao longo do tempo, e faça parte de um planejamento estratégico da sua marca ao longo de um período específico, afirmam.

Ajuda extra: A curadoria torna-se interessante justamente porque algumas redes sociais diminuem a visibilidade de perfis que não postam com frequência. Por isso, se a empresa procura manter a qualidade e audiência de suas postagens, essa é uma boa alternativa para ter o que dizer, e manter a conexão com o público.

Outros caminhos: Além das redes sociais, existe todo universo do Inboud Marketing. Indicar conteúdo interessante de outras marcas ou criadores significa utilizar links para levar seu leitor a novos endereços. Isso reforça o link building e colabora com o SEO para suas páginas, itens que são importantes para melhorar a sua colocação na pesquisa do Google. Você também pode ler mais sobre esse assunto aqui.

Ok, curadoria vale a pena. Mas como escolher o conteúdo?

A possibilidade de ampliar os temas abordados por sua marca pode ser uma tentação. Assuntos não param de surgir em redes sociais, modas são resgatadas e notícias pipocam de todos os cantos. Mas não escolher bem qual tipo de conteúdo você selecionará pode afetar a sua credibilidade e autoridade na internet. Qual o limite? Escolha materiais que se relacionam com o seu negócio, mas que também tenham relação com a persona da sua marca e persona do seu cliente ideal.

Ou seja, se essas duas pessoas imaginárias se sentassem para conversar em um bar, sobre o que falariam?

Aproveite canais já estabelecidos para criar essa nova conversa com seu público. Blogs, newsletters, podcasts e redes sociais: qualquer um destes caminhos serve para a empreitada da curadoria. O mais importante: em vez de simplesmente espalhar links, pense em uma roupagem atraente.

Aqui vai um exemplo: se a sua empresa é uma rede de óticas, não basta indicar cinco filmes com modelos estilosos de óculos escuros. Procure resenhas interessantes de canais brasileiros que falam de filmes, citando e marcando os criadores.

E claro, sempre que se for utilizar trechos de textos, vídeos ou áudios, é essencial dar o crédito do material indicado.

A curadoria pode se transformar, até mesmo, em um negócio em si. É o caso de plataformas como a Chippu e Viu Review, que indicam filmes e séries com base em inteligência artificial e curadoria humana. Sobre esses dois casos, você pode ler esta reportagem do Meio & Mensagem.

Como tornar sua marca uma boa curadora?

Talvez seja de fato impossível encontrar todos os conteúdos e discussões que podem ter valor para o seu negócio. Mas filtrar notícias e fóruns e encontrar material de valor pode ser uma tarefa prática, e por que não, prazerosa.

Uma das alternativas interessantes é usar um agregador de notícias para separar os tópicos que são interessantes e atuais para sua marca.

Um dos mais populares é o Feedly, no qual você escolhe alguns temas para seguir, e ele faz o resto. Pode ser gerenciado no computador, ou em celulares. Tem planos pagos, mas o acesso básico é grátis e já dá conta do recado.

Os servidores do Discord também são uma alternativa valiosa para acompanhar comunidades e entender quais assuntos estão movimentando o mundo digital. A plataforma é 100% gratuita, e é possível se engajar em praticamente qualquer campo do conhecimento. Carece de algum tempo para se habituar com a navegação, mas é uma das plataformas mais promissoras na internet. Inclusive.

Quando falamos de filtro, estamos falando também de motores de busca. Por isso, é impossível fugir do Google. Ferramentas como o Google Alert são simples de usar: escolha tópicos (combinados ou não – por exemplo: cabeleireiros+cabelos cacheados) e ele te avisa quando essa associação pipocar na Internet.

Esperamos que essas dicas possam abrir uma novas ideias para sua estratégia de marketing digital! Mas sabemos também que o mundo digital é vasto, e muitas vezes nossas ideias precisam de uma bússola. Que tal conversar com a gente?

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