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Economia dos creators traz novas possibilidades para o marketing; descubra como inserir a sua marca!

O marketing na internet foi completamente transformado pelos influenciadores digitais, ou influencers. E isso, você já sabe faz tempo. Mas você já ouviu falar no mercado dos creators, ou criadores digitais? Para alguns, já se trata de uma nova economia, que tem feito surgir oportunidades de marketing para marcas dos mais variados segmentos.

Para se ter uma ideia, segundo pesquisa Edelman Data/Adobe, estima-se que há no mundo 300 milhões de criadores digitais – ou seja, pessoas que desenvolvem negócios a partir de suas marcas pessoais e ganham dinheiro dentro e fora das plataformas.

No Brasil, que produziu sucessos como Felipe Neto, Boca Rosa, Whindersson Nunes e Virgínia Fonseca – para citar apenas alguns dos mais conhecidos –, estima-se que são 20 milhões de criadores, de acordo com o Meta. Isso dá, a grosso modo, quase 10% da população brasileira. Ainda mais impressionante é a previsão de que, nos próximos cinco anos, 1 bilhão de pessoas devem se identificar como creators nas redes sociais.

Trata-se também de um mercado que vale US$ 104 bilhões e que estima-se que, somente em 2022, tenha movimentado US$ 15 bilhões, de acordo com dados apresentados pela YouPix, consultoria de negócios digitais.

Os números chamam atenção, e todos querem conquistar um pedacinho de sol nessa praia digital.

Mas você provavelmente deve estar se perguntando se, afinal de contas, influencers e creators não são a mesma coisa. E a resposta é que todo creator, por ter redes sociais como um pilar importante de atuação, é um influenciador. Mas nem todo influenciador chega a ter uma produção de conteúdo robusta o suficiente para ser enquadrado como um criador digital.

Para Pyr Marcondes, em coluna no canal Proxxima do Meio & Mensagem, “a palavra ‘creators’ remete a ‘criadores’ porque eles, de fato e em geral, criam conteúdo original, com algum grau de autoria e criatividade. Há personalidade e marca registrada própria no que fazem. E, usualmente, fazem isso com recorrência e se profissionalizam nessa atividade. São um elo na cadeia da produção de conteúdo, nas mídias digitais, particularmente nas redes sociais”.

Ou seja, são uma categoria que necessariamente cria conteúdo novo, como podcasts, programas de entrevista, vídeos com resenhas de produtos culturais, ou testes de bens de consumo – como maquiagens, aparelhos eletrônicos, e etc.

Mas atenção! Isso não desqualifica os influencers em questão de relevância, apenas cria um grau de diferenciação em relação às estratégias que uma marca pode desenvolver junto a cada um deles.

O que de fato está acontecendo é que os “recebidos” (quando uma marca envia um produto para que o influencer fale a respeito) e os “publis” (parcerias pagas que se assemelham a um anúncio de TV) estão perdendo espaço para formatos mais criativos e autorais.

Esse tipo de ação de marketing não deve desaparecer, mas o público passa a se acostumar com formatos mais interativos de publicidade, desde as mini-histórias em vídeos curtos, esquetes humorísticas, memes e até mesmo ações de patrocínio em podcasts, que remetem ao modelo clássico do rádio, mas com maior informalidade – o que aproxima os ouvintes.

Por isso, fica a regra: quanto mais natural e despojada a relação melhor será o diálogo com o público. Não se trata de lidar com as marcas com falta de seriedade, mas sem o engessamento de uma publicidade que não recebeu nenhum tratamento criativo.

Para as marcas, quais os pontos a serem estudados?

Para as marcas que queiram se aprofundar nesse segmento, é importante entender que saímos da ideia de usar as redes sociais como começo, meio e fim de uma ação estratégica. No ambiente digital, sem dúvida essa é a porta de entrada para os produtos e os criadores.

Mas esse tipo de profissional digital agora tem angariado público para seu próprio círculo, onde, além de possuir mais controle sobre como seus produtos são disponibilizados, também podem ampliar sua voz por meio de newsletters, grupos de bate-papo fechados, entre outros. Isso também precisa fazer parte da sua estratégia.

Nesse movimento, o descartável e o efêmero saem de moda para a entrada de outros tipos de interação – mais duradouros e que sejam mais relevantes para a audiência.

A ideia é que esses criadores, e as marcas que se relacionam com eles, estejam cada vez mais em rota de fuga dos algoritmos e decisões de redes sociais que possam impactar não apenas o faturamento, mas também a credibilidade online.

Veja mais dicas de como operar nesse universo dos criadores digitais:

Pense grande, mas olhe com atenção às parcerias com novos e pequenos criadores – Criadores menores têm uma maior capacidade de se conectar com sua audiência, o que pode lhes dar um poder de influência – se não grande em números absolutos, potente em persuasão. Assim, nano (mil a 5 mil seguidores) e microinfluenciadores (até 100 mil seguidores) podem ser uma ótima maneira de atingir públicos de nicho, aumentar o conhecimento sobre sua marca e ganhar novos públicos.

Vídeos curtos, como TikTok e Reels, continuarão a ter muita relevância – você já sabe que a produção de vídeos deve levar em conta quão envolvente e interativo ele é. Mas, principalmente para marcas com foco no público mais jovem, o formato TikTok/Reels deve continuar a ser um grande fator de atração. Não se trata somente da produção própria das marcas que estão tentando falar com essa audiência, mas também de ações nas quais os usuários também enviam seus vídeos – o user generated content. Já falamos sobre esse termo aqui.

Aposte em colaborações de longo prazo – Ações pontuais podem ser importantes para o crescimento da sua marca. Mas a verdade é que, à medida que os creators parceiros continuam experimentando seus produtos e falando sobre eles, eles obtêm uma melhor compreensão da marca. E, conforme se tornam mais confortáveis para falar a respeito daquilo que você vende, surgem melhores insights, comentários e, naturalmente, conteúdos ainda mais criativos.

Com uma estratégia de marketing bem-pensada, e com os nomes certos em mente para criar uma ação digital, é possível obter retornos excelentes nesse universo. Quer começar essa jornada, mas não sabe como? A Jahe Marketing pode ajudar!

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