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Como o conceito de social selling pode ajudar seu negócio na internet?

Oferecer produtos e serviços de qualidade é fundamental para que uma marca vá longe. Mas a famosa rede de contatos (ou networking) também tem lá sua importância! Estamos falando daquele trabalho que fortalece contatos comerciais, torna mais fácil conhecer gente nova – tanto clientes quanto fornecedores – e apresenta o nome da companhia para quem ainda não a conhece. Mesmo quando a venda imediata não é a principal missão.

No comércio digital, também é assim. E as redes sociais têm um papel importante nesse trabalho. É por isso que entre os termos que mais têm ganhado destaque no marketing digital está o social selling – algo como “venda social”. O termo diz respeito a estratégias para fortalecer as marcas no ambiente online.

Motivos para apostar nessa estratégia não faltam. A empresa de inteligência de mercado Statista, por exemplo, aponta que as vendas globais por meio de mídias sociais, como o Instagram, Facebook, LinkedIn, entre outras, chegaram a quase US$ 1 trilhão (mais de R$ 5 trilhões) em 2022.

Já dados do LinkedIn apontam que as empresas que são líderes em social selling criam 45% mais oportunidades de vendas do que as marcas com um baixo índice na venda social. Ainda de acordo com o LinkedIn:

→ as empresas que priorizam o social selling têm 51% mais chances de atingir seus objetivos de vendas,
→ 78% das companhias que usam social selling superam as empresas que não usam mídias sociais.

Os cases também dão mais motivos para apostar nessa estratégia, inclusive no Brasil. As Lojas Renner, por exemplo, obtiveram bons números ao impulsionar as vendas da sua marca de lifestyle jovem YouCom, em parceria com influenciadores brasileiros. Como parte do acordo, os influencers promovem os produtos mediante comissão sobre as receitas geradas.

Desde o início de 2023 a marca registrou crescimento de 38% na receita dos produtos vendidos em parceria, em comparação com o mesmo período de 2022. Leia mais sobre essa história nesta reportagem.

Mas esse exemplo não se resume ao marketing de influência, você pode estar se perguntando. E a resposta é não! O social selling é uma espécie de guarda-chuva para as muitas maneiras pelas quais uma marca aproveita suas plataformas de mídia social para:

· Fazer conexões autênticas e naturais com os clientes potenciais certeiros;
· Tornar-se autoridade em seu setor compartilhando conteúdo valioso e oportuno;
· Desenvolver relações de confiança e baseadas em valor com potenciais clientes.

Ou seja, mais do que a ideia de fechar uma venda imediatamente, essa estratégia cria oportunidades para que a sua empresa se concentre em perspectivas de negócios nas mídias sociais e construa relacionamento com uma rede de potenciais leads.

No final das contas, ela promove uma aproximação via redes sociais para que a conexão entre sua marca e o público seja maior.

O foco está na construção de relacionamentos. Dessa forma, é importante definirmos também o que não pode ser considerado social selling: não se trata de publicidade direta e óbvia nas redes sociais.

Ao invés de uma corrida de 200 metros rasos, pense em uma maratona, ou uma prova de marcha olímpica. Estamos falando aqui de nutrir relacionamentos como parte do seu funil de vendas. Menos comercial, mais conversa… para que vendas realmente valiosas aconteçam no futuro.

Se isso parece familiar para você, talvez você já esteja praticando social selling intuitivamente. Ou mantendo um blog, podcast ou uma boa newsletter, aplicando uma prática de inbound marketing.

Social selling para todos

Você já deve ter percebido que existem diversas maneiras de adotar o social selling. E por isso mesmo, podemos dizer que existe uma alternativa de venda social para negócios de todos os tamanhos. De uma grande corporação a um empreendedor independente, as mídias sociais podem ser uma ferramenta incrivelmente útil para nutrir relacionamentos com clientes potenciais.

É por isso mesmo que o social selling não inclui práticas como ligações telefônicas para oferecer produtos, mensagens diretas no Instagram ou Facebook, ou a oferta explícita de produtos. Esse tipo de abordagem pode ser invasiva, e trabalhar contra seus objetivos de qualidade em vez de quantidade.

O grande objetivo é fazer com que o potencial cliente torne-se um fã, um seguidor, e passe a acompanhar suas postagens. Os conteúdos favoritos acabam sendo salvos no perfil do usuário. E, de acordo com essa reportagem da Exame, cada usuário consome de oito a 10 postagens antes de avaliar a possibilidade de compra – é por isso, inclusive, que constância é importante em um cronograma de mídias sociais.

A boa notícia é que os clientes já estão lá, dispostos a interagir com sua marca. De acordo com a plataforma Hootsuite, voltada à gestão de marcas nas redes sociais, essas redes ganharam 190 milhões de usuários ativos apenas em 2022. Dentro desse universo, 27% dos internautas usam as plataformas de mídia social para encontrar inspiração para coisas para fazer e comprar, enquanto 26,2% estão buscando produtos. E quase metade dos usuários em todo o mundo se conectam para aprender sobre marcas e ver seus conteúdos.

Então é isso? Basta começar a postar e observar as vendas aumentando? Na verdade, não. Lembre-se: o foco é o longo prazo.

Investir no social selling não é apenas uma escolha, mas sim uma necessidade para as empresas que desejam prosperar na era digital e construir um futuro sólido e promissor.

Mas, se você já pratica o relacionamento com os consumidores, outras companhias e o público potencial, temos certeza de que partir para essa prática online não será um desafio.

E, se tudo isso é novo para o seu negócio, não hesite em pedir ajuda. A Jahe Marketing pode melhorar sua presença online!

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